quinta-feira, setembro 11, 2008

O início do ano lectivo

Todos os anos em Setembro (na realidade é quando calha), tem início o ano lectivo. A anedota é sempre a mesma e já começa a ser patético chamar-lhe anedota.
Tal como as estações do ano e o clima, o início do ano lectivo é "sempre pior do que já foi". Mas, tal como as estações do ano ou o clima, o início do ano lectivo é, na realidade, sempre exactamente igual ao que sempre foi. Não compreendo o drama que se instala.
Desde quando é que as escolas não foram sempre miseráveis? Desde quando é que os "sindicalistas docentes" deixaram de ser um bando de perfeitos falhados com vontade de "protestar" inversamente proporcional à vontade de ensinar? Desde quando é que os alunos não são, na sua maioria, um saudável bando de jovens alcoólicos e analfabetos, que sonha ser "famoso" à custa de simplesmente "ser famoso"?
Por mim acho muito bem que as colocações dos professores tenham sido uma bela merda. O site, ou seja lá o que for, onde tiveram (porque foi nisso que se meteram ou não foi?) que procurar as colocações estava bloqueado? Pois é porque tinha mesmo de estar! O sistema de SMS que lhes ia servir para saber em que escolas é que tinham de ir aturar putos ranhosos falhou? Pois é muito bem feito que falhe!
Por mim mandava fechar as escolas todas e mandava os putos todos para a tropa e às miúdas mandava-as aprender coisas que lhes viessem a ser úteis (já não se arranja uma gaja que saiba fazer um bom broche).
Não é à toa que Portugal é o país onde menos se lê. Estou convicto que o português médio não lê mais que duas frases por mês (e uma delas estará inevitavelmente escrita por trás da caixa dos cereais).
Esta merda só é novidade para quem seja estúpido e as causas não têm sequer grande importância. O que importa reter aqui é que a educação em Portugal é obviamente um caminho completamente estéril e que perder tempo e paciência com isso é completamente inútil. Das escolas, à universidade ou aos simples cursos de formação profissional, a educação em Portugal é um exemplo de talento desperdiçado. O talento está, isso sim, na capacidade de transformarmos coisas que para outros (falo de povos com quem nunca tivemos puto a ver: Japoneses, Suecos, Eslovacos) são óbvias em "aldrabices" e "negociatas". É esse talento que importa patrocinar e não insistir na ilusão de que um dia não seremos analfabetos.
O lema do ministério da educação deveria ser algo como "Queremos que se foda a puta da educação"!
Vamos lá ver é se a malta aplica os recursos nalguma coisa mais útil.
A culpa disto, ainda para mais, é dos comunas, que apesar de serem quem mais protesta, foi quem mais insistiu na utopia risível da educação para todos...

Pronto, obrigado e bom dia...

3 comentários:

Zexorcista disse...

Este comentário é só para dizer que me recuso a comentar posts intelectuais.

Ah, e concordo com aquela parte de hoje não se conseguir encontrar uma gaja que faça um bom broche.

Anónimo disse...

O resultado dos meus longos anos de educação - PUTA QUE PARIU - isto é que é educação

andam a foder-me e eu educadamente mando-os fecundarem-se...

Vão-se fecundar meu grande bando de poltrões...

Anónimo disse...

Dear Dr, Martirio...

Gosto de o ver preocupado com estas questões da educação!
Eu não ponho de lado voltarmos a ter um Salazar em cada sala de aula...
Quanto a escolas de aldrabices e negociatas e etc. só fazem é falta, porque mesmo nas aldrabices estamos a ficar muito mal cotados, já há aldrabões muito melhores que nós no Estrangeiro... é mais um comboio que perdemos!
Quanto à sua piadinha machista... uma escola de cavalheiros também não fazia mal a ninguém... já não se arranja um gajo que mereça um bom b*****!(que raio de palavreado...)
Agora pense...

PM